Do booze...

Em tempos idos, eu tinha orgulho da minha capacidade praticamente infinita de absorcao alcoolica, e tirava sarro das minhas amigas que bebiam que nem "menininha"... Rodizio de chopp, rodada de tequila, vodka com energetico na balada, valia de tudo, e nao parava enquanto a noite nao acabasse (ou o limite do cartao de credito estourasse, o que quer que acontecesse primeiro)... ja agora, justamente quando vim morar em um lugar conhecido mundialmente pela "abundancia alcoolica", digamos assim, eu regredi e estou praticamente bebendo leite.

Eu nao sei se eh por estar longe do Brasil e sentindo falta da minha familia e amigos, e consequentemente mais sensivel,  mas o fato eh que virei uma negacao na arte da bebedeira. Com duas tacas de vinho ja estou trancando as pernas, e com 1 garrafa inteira pode contar que estou capotada no sofa da balada. Se consegui me manter acordada, 100% de chance de eu estar a. chorando copiosamente por algum motivo que so eu conheco (e conheco por periodo limitado, ja que no dia seguinte nao vou me lembrar) e 2. culpando namorido pelo choro, porque posso nem saber o motivo, mas sempre sei o culpado (namorado vai pro ceu certeza, um ceu povoado por anjos tocando harpas e namoradas abstemias).

Nao bastasse os porres ficarem menos divertidos, as ressacas ficam cada vez piores. Prestes a fazer 29+1 anos, meu corpitcho ja nao tem aquela agilidade pra se recuperar no dia seguinte, e as ressacas duram tanto tempo que fazem quase nao valer a pena mais a bebedeira. Reparem que eu disse quase, e de vez em quando ainda arrisco umas bebidinhas.. E eh por isso que ontem, munida de amiga pra fofocar e alguns biscoitinhos de tira-gosto, dediquei o meu domingo a uma sessao de vinho. E depois de algumas (varias) tacas e uma noite mega divertida, decidi que uma ressaquinha de vez em quando tambem nao eh nada de mais. Alem do mais, o dia seguinte ja era segunda-feira mesmo, nem tinha muita coisa a perder...